EUA atacam barco ligado ao Tren de Aragua no Caribe; 11 mortos e tensão cresce com Venezuela

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Na manhã desta quarta-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que forças americanas realizaram um ataque contra um barco narcotraficante no Caribe, associado à gangue venezuelana Tren de Aragua. A operação resultou na morte de 11 pessoas e marca uma nova escalada na política de combate ao crime organizado na região.

Segundo o governo americano, a ação faz parte de uma estratégia mais ampla para desmantelar redes transnacionais de tráfico de drogas e armas, que têm ganhado força na América Latina e expandido suas operações até os EUA. Trump afirmou que “os Estados Unidos não vão tolerar cartéis e quadrilhas que ameaçam a segurança do povo americano”.

Reação da Venezuela

Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que o país está “pronto para responder à presença militar norte-americana no Caribe” e classificou a ação como uma violação da soberania regional. Autoridades de Caracas acusam Washington de usar o combate ao tráfico como justificativa para aumentar a pressão militar e política sobre a Venezuela.

O que é o 

Tren de Aragua

O Tren de Aragua surgiu nas prisões venezuelanas e, nas últimas décadas, tornou-se uma das gangues mais poderosas da América do Sul, com ramificações em países como Colômbia, Peru, Chile e Brasil. O grupo atua em tráfico de drogas, armas, extorsão, contrabando e exploração de migrantes. Sua presença crescente tem despertado preocupação internacional, especialmente devido ao nível de violência associado às suas operações.

Consequências e riscos

Especialistas em segurança alertam que o ataque pode acentuar tensões entre EUA e Venezuela, já historicamente marcadas por disputas diplomáticas e sanções econômicas. Há também o risco de retaliações por parte de facções ligadas ao Tren de Aragua em território venezuelano ou em outros países onde a gangue atua.

Analistas avaliam que Washington busca, com esse tipo de operação, mostrar força e dissuadir a expansão do crime organizado. Porém, críticos apontam que ações militares unilaterais podem gerar instabilidade política e aumentar o clima de confronto na região.

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