O mercado imobiliário de Salvador atravessa um momento histórico. Dados divulgados pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) mostram que, nos últimos 12 meses, foram comercializadas 10.454 unidades habitacionais, o maior volume registrado nos últimos 14 anos. O crescimento foi de 41% em relação ao ano anterior, superando inclusive o boom de 2011.
Além do aumento expressivo nas vendas, o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu a marca de R$ 5,6 bilhões entre março de 2024 e março de 2025, um salto de 105,7%. Em alguns levantamentos, esse número chega a R$ 5,7 bilhões, consolidando a capital baiana como uma das praças mais aquecidas do país.
Outro ponto de destaque é o estoque reduzido de imóveis. Atualmente, Salvador conta com apenas 5.316 unidades disponíveis, o que equivale a cerca de seis meses de absorção — índice bem abaixo da média nacional, que gira em torno de 7,5 meses. Essa oferta enxuta tem impulsionado a valorização dos imóveis.
No último ano, os preços subiram em média 14%, com destaque para os imóveis compactos, que tiveram valorização de 20%, e para o segmento super luxo, com alta de 16%.
Especialistas apontam que esse desempenho se deve a uma combinação de fatores: maior confiança do consumidor, novos empreendimentos lançados em áreas estratégicas da cidade e condições de crédito mais acessíveis. Para o setor da construção civil, o momento é visto como um divisor de águas após anos de retração.
Com números robustos e perspectivas positivas, Salvador se firma como um dos polos mais promissores do mercado imobiliário brasileiro, atraindo investidores, incorporadoras e consumidores em busca de valorização patrimonial e qualidade de vida.
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