O governo da Estônia solicitou formalmente uma consulta com os aliados da OTAN, amparado no Artigo 4 do tratado da aliança, depois que caças russos MiG-31 invadiram o espaço aéreo do país por aproximadamente 12 minutos. O incidente ocorreu sem qualquer comunicação com o controle de tráfego aéreo, o que aumentou a gravidade da ocorrência.
Segundo autoridades estonianas, a violação foi considerada “inaceitável” e representa uma ameaça direta à segurança nacional. O Ministério da Defesa da Estônia declarou que a atitude da Rússia é uma clara provocação e reforça a necessidade de fortalecer a presença da OTAN na região do Báltico, onde a tensão com Moscou já vem crescendo desde a invasão da Ucrânia em 2022.
O Artigo 4 da OTAN prevê que qualquer país membro pode solicitar consultas sempre que considerar sua integridade territorial ou segurança em risco. Embora não implique automaticamente em uma resposta militar, esse mecanismo costuma abrir caminho para medidas diplomáticas e até mesmo para o reforço da defesa coletiva.
Esse não é o primeiro episódio de tensão aérea envolvendo a Rússia e países da aliança. Nos últimos anos, diversos casos semelhantes ocorreram no espaço aéreo da Finlândia, da Polônia e da própria Estônia, o que vem sendo interpretado como uma estratégia russa para testar os limites da OTAN.
Até o momento, Moscou não se pronunciou oficialmente sobre a acusação.
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