Mochileira brasileira morre em vulcão na Indonésia após quatro dias desaparecida.

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Brasileira morre após cair em cratera de vulcão na Indonésia

Jovem ficou quatro dias presa em penhasco antes de ser encontrada morta. Resgate foi prejudicado pelo mal tempo e terreno instável.

Juliana Marins em um de seus registros de viagem. A jovem brasileira era apaixonada por natureza e aventuras ao redor do mundo.

 A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair em uma cratera ativa do Monte Rinjani, na Indonésia. Ela fazia uma trilha sozinha quando sofreu o acidente na última sexta-feira, dia 20 de junho.

Segundo autoridades locais, Juliana escorregou em um trecho íngreme e caiu entre 300 e 500 metros, ficando presa em um penhasco dentro da cratera do vulcão.

Testemunhas relataram ter ouvido gritos da jovem logo após a queda. Equipes de resgate utilizaram drones e conseguiram localizar Juliana ainda com vida, acenando e pedindo socorro. No entanto, o resgate foi considerado extremamente difícil.

O terreno acidentado, a presença constante de neblina, ventos fortes e a instabilidade das rochas impediram o acesso rápido ao local. As equipes tentaram utilizar helicópteros, cordas e rapel, mas sem sucesso nos primeiros dias.

Após quatro dias de buscas intensas, na manhã desta segunda-feira, dia 24, os socorristas confirmaram que Juliana foi encontrada morta no local onde estava presa.

Monte Rinjani: Beleza e Perigo

O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altitude, é o segundo maior vulcão da Indonésia. Famoso por suas paisagens exuberantes e trilhas desafiadoras, o local recebe milhares de turistas anualmente. Apesar da beleza, o trajeto exige experiência, resistência física e suporte de guias especializados.

Quem era Juliana Marins

Juliana era publicitária e mochileira. Viajante experiente, ela percorria sozinha países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Vietnã, Filipinas e Indonésia, documentando suas aventuras nas redes sociais. Amigos descrevem Juliana como uma jovem alegre, livre e apaixonada por viajar e explorar o mundo.

Itamaraty acompanha o caso

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que acompanha o caso. A Embaixada do Brasil em Jacarta está prestando suporte à família da brasileira e auxiliando nos trâmites para a repatriação do corpo.

Alerta para trilhas de risco

O caso reacende o alerta sobre os perigos do turismo de aventura sem a devida preparação. Especialistas reforçam que, em trilhas de alta dificuldade como a do Monte Rinjani, é fundamental contar com guias locais, equipamentos apropriados e não realizar os trajetos sozinho.

Repercussão nas redes

A morte de Juliana comoveu internautas no Brasil e em outros países. Mensagens de solidariedade e homenagens tomaram conta das redes sociais, onde ela compartilhava diariamente suas viagens e experiências.

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